08/09/23

De janeiro a agosto de 2023, a Jornada Amazônia, plataforma de inovação em negócios da bioeconomia na Amazônia voltada à conservação da floresta que recebe o apoio do Fundo Vale, teve 4.107 inscritos em seus três programas.

Para o Fundo Vale, a plataforma se conecta com a estratégia de ampliar, diversificar, fortalecer e conectar, em escala regional, as organizações responsáveis por dinamizar o ecossistema de impacto ao criar um ambiente mais favorável ao empreendedorismo na Amazônia, impulsionando a criação e o fortalecimento de startups da bioeconomia, investindo nestes negócios de impacto e gerando maior competitividade para os produtos da floresta. 

“Nos últimos anos, tivemos recordes de desmatamento e ameaças à floresta e às comunidades. Agora, na urgência de reabilitar a floresta e cumprir metas climáticas, a bioeconomia se apresenta como um dos modelos inovadores com potencial para o desenvolvimento do território”,

diz Marcos Da-Ré, diretor do Centro de Economia Verde da Fundação CERTI, realizadora e coordenadora da Jornada Amazônia. 

O programa Gênese, focado na etapa de ativação para despertar talentos e criar uma cultura empreendedora e de inovação na região da Amazônia Legal, incentivando o surgimento de ideias inovadoras alinhadas com a valorização da floresta em pé e construindo a base para o fortalecimento do ecossistema em médio e longo prazo, recebeu mais de 3,3 mil inscritos, realizando 78 horas de mentorias coletivas e gerando mais de 300 ideias de soluções inovadoras na comunidade do programa. Até agora, foram emitidos 193 certificados de capacitação para os participantes. O programa também selecionou 17 novos embaixadores, participantes que continuam engajados, multiplicando a metodologia e promovendo ações locais do programa.

No mesmo período, o Sinapse da Bioeconomia — programa de pré-incubação que busca criar novos negócios de impacto focados na bioeconomia e na competitividade da floresta em pé —, contou com 662 inscritos, mobilizando mais de mil empreendedores de 22 estados brasileiros.

Em processo final de seleção, ele vai originar até 70 novos negócios de impacto nos estados que compõem a Amazônia Legal neste ano e distribuir um total de R$ 4,9 milhões em recursos não reembolsáveis. O programa oferece capacitação, suporte e recursos de até R$ 70 mil para o desenvolvimento do negócio, além de intercâmbio de conhecimentos e conexões com parceiros, clientes e investidores. A meta é criar 200 novos negócios por meio do programa ao final de três anos. 

Em agosto, a Jornada Amazônia também encerrou o processo seletivo do Sinergia, que corresponde à etapa de evolução e que busca criar conexões e fortalecer negócios inovadores já existentes para gerar ainda mais impacto positivo para a floresta amazônica e as comunidades envolvidas. O programa teve 127 inscritos, e selecionou 21 empresas de dez estados, que, atualmente, estão na fase de apoio. O objetivo é fortalecer cerca de 100 startups até o final do ciclo de três anos.  

A Jornada Amazônia — que conta com a coparticipação e investimentos do Fundo Vale, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, CLUA e Porticus — tem uma comunidade com mais 38 startups que passaram pelo piloto e continuam recebendo apoio da iniciativa. Ela representa um portfólio significativo de empresas em estágios mais avançados que ajudam a delinear e entender o perfil do próprio ecossistema de empreendedorismo na região.