08/09/23

O Fundo Vale esteve presente em dois eventos realizados em Belém (PA) que celebraram a diversidade cultural e as tradições da região, bem como promoveram um importante debate sobre novas possibilidades de economia, o desenvolvimento sustentável e a proteção das florestas: Festival Vale Amazônia e Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias.

A Conferência, realizada entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, foi organizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) — entidade sem fins lucrativos que reúne mais de 130 empresas e instituições que atuam no setor mineral e assumiram o compromisso de proteger a Amazônia — e patrocinada pela Vale, tendo como objetivo fortalecer e alavancar soluções que conciliem o desenvolvimento econômico, a redução das desigualdades e a conservação das florestas e da sociobiodiversidade.

O evento teve apresentações, debates e exposições de negócios, com a participação de autoridades, especialistas, investidores, organizações e lideranças que atuam com o tema na Amazônia. 

Gustavo Luz, diretor-executivo do Fundo Vale, participou do painel sobre Investimento e Mercados da Natureza para as Novas Economias, que debateu rotas e agendas de investimento para as novas economias na Amazônia. Entre os temas abordados, estavam a mobilização de recursos bilionários e instrumentos financeiros adequados aos mercados da natureza, passando por casos de blended finance e o papel do capital filantrópico.

Executivos da Vale também participaram do evento e apresentaram algumas das iniciativas do Fundo Vale para suportar o ecossistema de impacto na Amazônia. Eduardo Bartolomeo, diretor-presidente da Vale, participou da mesa inaugural, cujo tema foi “O que a Amazônia Oferece e o que o Mundo Precisa”.  

Já Maria Luiza Paiva, vice-presidente executiva de sustentabilidade da Vale, fez parte do painel “Uma Nova Relação com a Natureza e com as Pessoas”, que discutiu como as novas economias se relacionam com a qualidade de vida das pessoas, com o combate à pobreza e à preservação da biodiversidade na forma de novos arranjos produtivos.

Alexandre D’Ambrosio, vice-presidente executivo de assuntos corporativos e institucionais da Vale, participou do painel “Conciliando Presente e Futuro: a Transição é uma Soma e não uma Substituição”, no último dia do evento. O debate foi voltado às novas economias e como elas devem se somar a atividades e modelos mais tradicionais e não necessariamente substituí-los, gerando oportunidades de colaboração e crescimento mútuo. 

E, Hugo Barreto, o diretor-presidente do Instituto Cultural Vale e diretor de clima, natureza e investimento cultural da Vale, participou do painel “Áreas Protegidas, Novas Economias e Grandes Empreendimentos”, que debateu os diferentes tipos de áreas e suas especificidades, a convivência entre indústria e as cadeias da sociobiodiversidade, além das diferentes formas de utilização econômica das unidades de conservação.

Cultura com bioeconomia 

O Fundo Vale também esteve presente no Festival Vale Amazônia, realizado pela Vale entre os dias 26 de agosto e 2 de setembro no Espaço São José Liberto, em Belém (PA). O objetivo do evento foi celebrar a cultura amazônica e destacar a importância da floresta e de sua preservação.

O evento contou com diversas atrações culturais, talk shows, feira sustentável, desfile de moda, programação infantil, atrações musicais e palestras, como “Bioeconomia: conhecer, empreender e acessar mercados”, mediada por Patrícia Daros, diretora de operações do Fundo Vale com participação de Valmir Ortega, fundador da Belterra, negócio apoiado pela Meta Florestal 2030 Vale, e Alexandre Aleixo, pesquisador do Instituto Tecnológico Vale (ITV). 

Abordando um tema de muito interesse para o Fundo Vale, o debate mostrou como é possível conectar a tecnologia e a pesquisa científica com a bioeconomia para potencializar o acesso a mercados. 

Além disso, foi montada no local uma feira sustentável com exposição de produtos da Amazônia e divulgação de empreendimentos apoiados pelo Fundo Vale, pela Vale ou pela Fundação Vale, como o Instituto Peabiru, a marca de roupas e acessórios Da Tribu e o Centro de Empreendedorismo da Amazônia.

A programação, pensada para evidenciar a arte, a cultura, a gastronomia e especialmente as pessoas da Amazônia, também contou com programação infantil (contação de histórias e recreação), shows musicais (Fafá de Belém, Grupo de Carimbó Trilhas da Amazônia, Felix Robatto, Vale Música, Arthur Espíndola, Pinduca entre outros), desfile de moda Amazônia Sustentável e culinária show (aulas dos chefs Katia Barbosa e Thiago Castanho).